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Dicas de como desenvolver ideias.

  

É totalmente compreensível que, com o andar de algumas atividades, temos a intenção de acelerarmos o processo de algumas tarefas.


No nicho de mercado em que estamos inseridos, onde cada vez mais agilidade é cobrado dos profissionais, não podemos nos esquecer de que a qualidade de nosso entregável é um item primordial, garantia imutável de nosso trabalho. Apenas somos reconhecidos por termos papéis funcionais, práticos, claros entre outros atributos positivos.


Exatamente neste sentido, temos que saber o que considerar para identificarmos se é possível ou não adiantar etapas de um determinado projeto para alcançar o resultado.


O que ocorre frequentemente comigo é que, muitas vezes, apenas tenho uma ideia ou enxergo uma possibilidade, sem saber ao certo se a mesma é viável ou não. Para identificar o real potencial deste conceito, gero o resultado esperado da maneira mais simples possível. Neste caso não estou preso em tecnologia, estou apenas buscando validar uma construção.


Neste passo a primeira dica para ter um ciclo produtivo de construção de mecanismos é esboçar. A partir do momento que você realiza testes e constrói um cenário, ainda que hipotético, já é possível saber se vai prosseguir ou não.


Depois de testar, o que faço é convidar o profissional que será o consumidor da informação gerada para que ele tenha uma prévia do que estou pensando. Uma vez que não serei o usuário daquela informação é melhor que o final consiga enxergar o potencial que você esta pensando.


A segunda dica é você envolver as pessoas no seu projeto. Quando você insere pessoas para que estas possam contribuir, é criado um sentimento de pertencimento. Neste modelo de ação temos uma recompensa que é a participação de todos eventuais consumidores para que, após acerto das expectativas, seja possível seguir um fluxo de trabalho e um ciclo de desenvolvimento bacana.


Após ter a ideia, enxergar e alinhar o potencial do projeto o próximo passo reside em como os dados a serem consumidos deverão ser obtidos. Parece algo banal, mas muitas vezes, ao idealizarmos uma solução não temos a preocupação de montar um fluxo por onde os dados serão coletados, saneados, tratados, classificados e, posteriormente, consumidos gerando a informação esperada pelo usuário final.


A dica relacionada neste tópico é, após demonstrar a viabilidade do projeto com um protótipo simples (muitas vezes com uma massa de dados ínfima, quando comparado com uma possível abrangência) , realizar o desenho de um (ou vários) fluxogramas onde é possível identificar como você vai conseguir fazer seu projeto funcionar.


Quando você tem idealizado como tudo pode funcionar, mapeado o que vai ocorrer e tem meios para continuar, o passo seguinte reside em, apenas neste momento, selecionar o leque de tecnologias que atuarão na materialização da ideia e entrega dos resultados propostos. Neste aspecto sempre temos em mente que precisamos construir o melhor algoritmo, utilizar a última tendência do mercado, ir pelo caminho mais complexo pois este demonstra nossa versatilidade em criar e nossa adaptabilidade com o que há de mais moderno. Não que isso seja uma falha, pelo contrário, temos que buscar sempre estarmos antenados com novas tecnologias, porém, temos que compreender profundamente onde estamos inseridos. Organizações raramente querem aplicar dinheiro em cloud computing, por mais lógicos que nossos motivos possam ser (segurança, disponibilidade, escalabilidade, entre outros).


A dica neste tópico é, entender profundamente o negócio que você está inserido. Pode ser que não seja um posicionamento isolado de sua companhia adotar essa postura. Pode ser uma tendência do mercado onde a empresa está inserida. Após ser possível compreender esse quesito vamos para a segunda metade dessa dica, realmente, menos é mais! Quando optamos em utilizar o melhor que há para satisfazer uma necessidade estamos esquecendo que essa decisão pode tronar o usuário final resistente. Temos que sempre prezar pelo mais simples, mais ágil, o menor possível para atender a demanda. Assim seu ciclo de desenvolvimento tende a ser menor por você já dominar esse tipo de tecnologia.


O que nos motiva enquanto criadores é a curiosidade. Somos curiosos por definição. Precisamos entender algo para, após um processo de observação que varia de um para outro, propormos uma alternativa. Muitas vezes essa alternativa está no caminho mais curto. É algo do tipo, do que adianta ter um carro de fórmula um se você não pode ultrapassar 50 KM/H na via? Será bonito? Chamará atenção? Certamente, mas o consumo deste veículo será muito maior do que de um carro popular que, além de percorrem a distância entre os pontos "A" e "B" leva sua esposa e filho juntos (coisa que o primeiro, por melhor que fosse não atendia).


Minhas dicas para este momento são essas. No post da semana que vem irei demonstrar na prática como fiz esse processo no meu primeiro projeto. Como foi possível reduzir uma contingência documental que existia aplicando essas dicas. Nos vemos lá e qualquer dúvida e/ou necessidade podem comentar que faço questão de responder todas as dúvidas. Forte abraço!




 
 
 

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