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Nosso Papel Enquanto Agentes de Mudança

Olá pessoal, tudo bem?


Inicio pedindo desculpas pela ausência de Janeiro/2019, estava me programando para ser mais efetivo ;).


Quem me conhece sabe que sou um grande entusiasta de tecnologia. Participo de vários eventos para me alinhar com as melhores práticas, cases de sucesso, tendências do mercado e por ai vai.


Nessa última semana, enquanto participava de um evento sobre inteligência artificial notei um pequeno detalhe que muito me vez refletir.


Sempre comento da nossa importância enquanto agentes de transformação social e como podemos/devemos aplicar todo o poder computacional possível para resolução de problemas sociais, independentemente qual a escala desse problema.


Notei que nós, enquanto desenvolvedores temos um papel adicional na construção desse tipo de cenário. Não só está sobre nossas costas esse papel de transformação social (por sermos, naturalmente curiosos favorecendo novas abordagens sobre velhas ações) como também vejo a responsabilidade que temos ao disseminar novas tecnologias no meio corporativo.


Cada vez que participo de um evento extraio muitos insights de como melhorar meu trabalho (na minha ocupação atual não atuo como desenvolvedor ativamente), de como aplicar as tendências de mercado para resolução de pontos que, brevemente, serão problemas.


Apesar de ser entusiasta de tecnologia #Microsoft, creio que o ideal é quando unificamos vários pontos fortes de todas as plataformas disponíveis. Se vou montar um bot para interagir com um público interno posso muito bem mesclar os cognitives services da #Microsoft com outras abordagens no modelo construtivo (depois, se conseguir, disponibilizo uma versão da bot Dora que montei para vocês entenderem um pouco da estrutura lógica de uma de suas funções. Em todo o caso tem um vídeo em meu canal do YouTube que mostra um pouquinho disso: https://www.youtube.com/watch?v=orC0OtPyFRM&t=12s).


Enfim, o foco nesse post não é o fornecedor da tecnologia em si. O foco é como utilizar essas tecnologias para as quais somos apresentados para formarmos um mercado mais dinâmico, igualitário e homogêneo.


Neste ponto, claramente não somos nós que tomamos a decisão de adotar ou não tecnologia "A" ou "B". Porém podemos mostrar ao tomador de decisão que é possível otimizar o trabalho de alguma frente profissional aplicando uma nova abordagem.


Darei um exemplo prático. Para demonstrar o potencial que os dados históricos da companhia tinham, desenvolvi toda uma estrutura que era executada no Microsoft Azure e, com a aplicação do PowerBI, consegui demonstrar várias oportunidades aos gestores que eles desconheciam totalmente. Para esse exemplo elaborei todos os mecanismos utilizando uma conta corporativa pessoal do Azure. Pode-se pensar que "ah, mas você está pagando para trabalhar" ou "nossa, mas é a empresa quem deveria pagar por isso e não você" e eu respondo, como a empresa vai pagar para utilizar uma tecnologia da qual ela desconhece totalmente? Em um post específico, depois, disponibilizo todo o modelo lógico deste a concepção, criação de interface, desenvolvimento de banco de dados e dashboards gerados (sendo os dois últimos com dados hipotéticos, mas o primeiro será o mesmo que executei).


Enfim, a ideia era exatamente essa. Nós enquanto entusiasta de novas tecnologias temos sim que demonstrar a pessoa que paga nosso salário que pode ser aplicado outras abordagens, pode-se criar muitas outras ações, é possível até mesmo a partir de dados históricos montar um mapa de abordagem comercial futura (também em breve disponibilizo um modelo com dados fictícios, pois a ideia, neste caso, não está centrada nos dados e sim na abordagem que pode ser aplicada para extrair desses dados insights interessantes). E isso é independente de sermos pagos ou não para estarmos nesses eventos. No geral utilizo meu banco de horas para participar desses eventos. Alguns, novamente vão dizer, "ain mas se você usa seu tempo e dinheiro pessoais não tem que fazer nada para a empresa", ou "se a empresa quiser ela que envie alguém oficialmente" entre muitas outras opiniões. Parcialmente concordo com a maioria delas, mas meu prazer em participar desses eventos é tão grande que não me interessam essas posições. Não é todo dia que se tem a oportunidade de se estar com o CEO global da companhia que você admira, que você pode conversar informalmente com diretores de provedores de serviços sobre aplicações (sejam sociais ou não) lógicas, que é possível encontrar mentores e pessoas que você só acha nos fóruns online e, principalmente, não é sempre que voce pode ampliar sua rede de networking com os gênios da indústria.


Creio fortemente que cada um de nós tem um papel importante na construção de um mundo melhor. Em breve meu filho completará um ano de vida e quero muito que ele tenha melhores oportunidades, que consiga dominar a tecnologia sem ser dominado por ela, desconectar sempre que necessário. E isso apenas será alcançado quando eu tiver a consciência que fiz tudo o possível para que as oportunidades fossem menos desiguais.


Parafraseando a #Vivo usarei a hashtag #TemHoraParaTudo para indicar práticas de desconexão em posts futuros.


Abraços e até mais!


 
 
 

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